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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Discurso afirmativo marca posse de Luiza na SEPPIR

Brasília - Com um discurso afirmativo, a nova ministra chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, socióloga Luiza Bairros (PT/BA), se tornou oficialmente a quarta ocupante do cargo e a segunda mulher a ocupar o comando da SEPPIR em oito anos.
           Ao receber o cargo em cerimônia no Salão Negro do Itamaraty do atual ministro Elói Ferreira de Araújo (PT/RJ), Luiza defendeu a adoção e a potencialização de ações governamentais para consolidar a cidadania negra e elegeu as áreas da Educação, Saúde e Segurança como prioridades.
"As taxas de homicídio entre os jovens negros têm crescido de forma assustadora", disse a ministra. "Qualquer coisa que seja um obstáculo para a sociedade deve ser uma preocupação para o governo”, acrescentou.
          Segundo a nova ministra, um dos desafios que assumirá durante a gestão será a inclusão das demandas de grupos minoritários como indígenas, ciganos, judeus e palestinos. “Queremos que cada ministério apresente uma ação emblemática de impacto que vai marcar os passos deste ministério para os próximos quatro anos”, afirmou.
            A proposta, segundo lideranças negras presentes à cerimônia, sinaliza na direção de uma SEPPIR atuando mais transversalmente, com presença mais atuante em todos os demais trinta e seis ministérios e secretarias do Governo da presidente Dilma Rousseff.
          Ex-dirigente nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), Luiza Bairros, que teve na posse a presença do governador da Bahia, Jacques Wagner, o principal avalista da sua escolha pela presidente Dilma Rousseff, defendeu o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no ano passado e que se tornou a Lei 12.228/2010, em vigor desde o dia 20 de outubro do ano passado.
           Também considerou positiva a decisão do Ministério das Relações Exteriores de reservar 30% das vagas para os candidatos à carreira diplomática. “As cotas são sempre um instrumento possível dentro de um leque de ações afirmativas que têm sido adotadas pelo governo. A cota é um instrumento, não a política afirmativa, como um todo. Esse sistema tem se mostrado eficiente para combater a exclusão", disse.

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