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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Paciente falciforme integra grupo de risco da gripe suína

Brasília - Portadores da Anemia Falciforme – doença genética, de maior incidência na população negra – são mais vulneráveis ao vírus H1N1, da gripe A, também chamada de gripe suína, que já matou mais de 800 pessoas no mundo, 56 das quais, no Brasil.
Pessoas que apresentam alterações da hemoglobina (célula que transporta o oxigênio para o corpo) como a Doença Falciforme, fazem parte do grupo de risco, juntamente com os maiores de 60 anos, menores de 2 anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, e ou com deficiência imunológica como pacientes de câncer e em tratamento da Aids, de acordo com o Ministério da Saúde.
Segundo Joice Aragão de Jesus (foto), responsável pela Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme outras Hemoglobinopatias, da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados, do Ministério da Saúde, nascem no Brasil em torno de 3.500 crianças com Doença Falciforme e cerca de 200 mil com Traço. O portador do Traço Falciforme caracteriza-se por ser, normalmente, assintomático, ao contrário do paciente da Doença Falciforme, que tem uma expectativa de vida reduzida e que apresenta alta taxas de mortalidade, em especial, nos primeiros anos de vida.“Estamos trabalhando a informatização para termos um portal que leve a um cadastro nacional e isso não se constrói de um dia para o outro.
Estamos trabalhando só de 2005 para cá mas, nosso objetivo, é ter esses dados exatos, através de instrumentos seguros construídos nos Estados junto com as Associações de Pessoas com Doença Falciforme", afirmou.Joice disse que, no caso da prevenção da gripe tipo A, o Ministério está transmitindo a mesma orientação que é transmitida a todos os outros grupos de risco. “Sabemos que as pessoas com doença falciforme são bastante vulneráveis às infecções virais e bacterianas, estão então incluídas nos cuidados programados pelo MS”, acrescentou.O Governo tem intensificado a campanha de orientação à população para evitar o alarmismo e a corrida aos Hospitais e Postos de Saúde.
A taxa de letalidade média, tanto na gripe comum como na gripe suína é de 0,5%. No ano passado, de complicações com a gripe normal morreram 70.142 pessoas. A preocupação com o H1N1, porém, é explicada por se tratar de um vírus novo e por não haver pesquisas científicas sobre suas características.
fonte: www.afropress.com.br

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