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Fundada em 19 de Junho de 2000, com objetivo de pesquisar, resgatar e incentivar a cultura e os costumes da raça negra através de atividades recreativas,desportivas e filantrópicas no seio no seu quadro social da comunidade em geral, trabalhar pela ascensão social, econômica e politica da etnia negra, no Municipio, Estado e no Pais.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Jovens recebem orientação sobre História da África

Desde o ano passado os alunos de seis colégios do município de Rio Claro (RJ) contam com aulas de educação das relações éticas raciais na grade curricular. Segundo o prestador de serviços e presidente da Organização e Integração de Conscientização Negra (OICN) de Barra Mansa, José Francisco, o Chico, a idéia é conscientizar os alunos, fazendo com que eles aprendam um pouco mais sobre a história do negro.
Segundo Chico, as palestras são sobre política afirmativa, história da África e do afrodescendente e matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda, além de abordar sobre história da formação do povo brasileiro, a participação dos negros na cultura brasileira, violência e racismo. "Não são palestras fechadas. Os temas são adequados de acordo com a realidade dos alunos. Alguns são muito carentes, então falar sobre a igualdade social é válido", acrescenta Chico, dizendo que a fala é adequada à faixa etária das crianças.
Para ele não há como falar de discriminação racial sem mencionar a discriminação social. "Hoje, os jovens são cercados por discriminações tanto raciais, como culturais, e até mesmo pela região em que moram. Muitas pessoas julgam pelo local onde o outro vive. Devemos ter a consciência de que não é assim que as coisas devem ser feitas; devemos olhar para uma pessoa e ver alguém, não um bairro, um carro ou uma cor", diz Chico.
Ele cita que Rio Claro é um dos poucos municípios que seguem a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio. "É uma pena que poucas cidades cumpram a lei. Quem perde são os alunos, que só sabem de uma parte da história, e essa parte é a parte contada pelos brancos. O negro tem mais a contar", avalia o prestador de serviços.
Ele conta que durante as aulas expõe vídeos educativos aos alunos e neste segundo semestre pretende levá-los para conhecer os lugares históricos do município.

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