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domingo, 20 de janeiro de 2008

Ministro Gilberto Gil fla sobre moda e racismo


O Ministro da Cultura Gilberto Gil acabou de passar pela Bienal, onde realizou uma coletiva para falar sobre a moda como negócio, inclusão social e artística
Recém chegado da Amazônia, onde esteve com o ministro Mangebeira Unger, falou sobre o projeto governamental de desenvolvimento integrado da região, com ênfase na tecnologia, uso sustentável do meio ambiente e vigilância competente e seus paralelos com o projeto para a moda nacional.

Acredita que o caminho para a moda no Brasil é a inovação, a tecnologia de ponta, o olhar no futuro, o turismo, pois ela ainda possui um grande potencial não completamente explorado.
“A nossa costura não está satisfatoriamente presente no mundo, mesmo esse sendo um pedaço da economia brasileira que já está com um pé no século 21”, diz.
E a moda pode ser um dos fenômenos que vai mudar a nossa cara neste século, com o fortalecimento de uma classe média e o aumento do consumo.
Para asfaltar esse caminho, o ministro quer que o governo e as instituições brasileiras vejam a moda como uma forma de arte, para que ela se aprofunde em nossa diversidade cultural, ganhe ainda mais a nossa cara e cumpra seu papel como ferramenta de integração.

Dentro desse esforço, foi concedida ao estilista Ronaldo Fraga a medalha da Ordem do Mérito Cultural por seu trabalho.

É preciso também fortalecer os cursos de formação, abrir esse gênero em instituições de ensino públicas, acentuar a interface com a arte, arquitetura, técnicas de feitio. “A atividade criativa tornou-se força preponderante na economia”, afirma Gil.
Conglomerados de moda
“Esse processo de aquisição das marcas por grandes conglomerados será positivo se conseguirmos nos preparar bem para trabalhar com ele. O Design será moeda de negociação”.


Moda ao alcance de todos
“A periferia é capaz de inovar e emitir tendências. Temos que criar uma moda popular. São esses setores populares que vão fornecer insumos, como renda e outras manufaturas e produtos de nossa vasta cultura, à moda. Por isso eles também devem estar associados ao consumo”.
A falta de modelos negros nas passarelas
“Ainda é pequeno o número de negros em muitos outros quadros brasileiros. Nos quadros professorais, no mundo empresarial. A segunda abolição de uma certa forma de escravatura ainda não se deu plenamente”.

A moda um dia terá o prestígio internacional da música?
“A música também está confinada a alguns nichos. Ela precisa sair do prestígio editorial que tem nos veículos internacionais e ganhar também prestigio econômico, e esse é o caminho da moda”.

(Fonte www.atitude.ig.com.br 19/01/08)

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